terça-feira, 26 de abril de 2016

8 itens que facilitam a vida de uma mãe com bebê

Quando um bebê está para chegar a gente procura saber tudo que ele vai precisar para que seja muito bem recebido e bem cuidado, porém, às vezes esquecemos que nós mães também precisamos ter alguns itens para facilitar essa nova rotina que estará por vir. Por isso, escolhi alguns que acho muito úteis no meu dia-a-dia desde que a Thalitinha chegou, lembrando que o que serviu pra mim pode ser desnecessário para outras mães, e vice-versa. Vamos lá!

1) Abajur:

Nos primeiros meses de vida do bebê, este não tem ainda uma rotina de sono e nem noção do que é dia e do que é noite. O bebê acorda bastante durante a madrugada, a mãe precisa trocar fraldas, dar de mamar, esperar a cólica passar, e quando se acende totalmente a luz do quarto para fazer tudo isso, ele pode despertar dificultando com que durma novamente. Quando comprei o meu abajur pensei que ele fosse servir mais pra decorar o quarto, porém, fui percebendo que ele facilita muito, pois com a luz você consegue fazer tudo o que precisa, sem interferir no sono da criança, e sem contar que serve como um estímulo para que o bebê vá associando que é noite, e não dia, e ele tem que dormir. 





2) Poltrona de amamentação

Quando estava grávida ouvi muitas opiniões contrárias sobre a poltrona, várias mães dizendo que era muito útil, e outras dizendo que não usaram e acharam que gastaram a toa comprando. Pra mim é extremamente útil até hoje, pois, sempre achei que na hora de amamentar a gente tem que estar confortável, já que muitas vezes o bebê demora pra mamar, e mesmo quando não demora, pra mim esse é um momento sagrado, além de que a gente fica com a postura ereta, não prejudicando nosso corpo.






3) Banheira com trocador

Essa banheira auxilia demais, pois, como ela tem pés, não fica no chão, e a gente não precisa agachar para dar o banho no bebê, porque caso contrário, haja coluna hein!! Outro fator que facilita é o trocador que ela acompanha, pois, terminado o banho você pode trocar o bebê ali mesmo.






4) Assento de banheira

Gostei pra caramba do assento de banheira, porque, como sou alta, mesmo a banheira sendo com pés, eu precisava ficar um pouco encurvada para dar o banho, já com o assento eu posso ficar ereta e dar o banho sem dores nas costas. 
Auxilia muito também nos dois primeiros meses, pois, os bebês ainda não gostam muito do banho, e com o assento ficam muito mais à vontade e seguros. 



5) Cômoda com trocador

Muitas mães trocam os bebês na cama, e fazem isso numa boa, mas, como falei nas dicas acima, devido eu ser alta, a cômoda com trocador é extremamente útil. Importante lembrar que trocar o bebê é uma coisa que a gente tem que fazer todo dia e várias vezes ao dia, portanto, também precisamos pensar no nosso bem-estar.

6) Umidificador de ar

Para aqueles que têm ar condicionado no quarto, não pode faltar  o umidificador de ar, pois, impede que o ar condicionado resseque o ar, evitando nariz ressecado e garganta irritada.


7) Carrinho guarda chuva

Antes de ser mãe a gente escolhe vários itens pensando mais na beleza, nas cores, mas depois que somos mães nosso olhar muda e a gente passa a pensar no conforto e na praticidade de tudo. Quando estava grávida achava feio carrinho de passeio, ou mais conhecido como "guarda-chuva", e falava que não queria um desse de jeito nenhum, porém, as coisas mudam, e quando é preciso sair com o bebê pra fazer compras ou passear, a gente descobre que esse carrinho é a melhor coisa que poderiam ter inventado. É leve e cabe em qualquer lugar, ou seja, tudo que a gente precisa!



8) Capa para carrinho e bebê conforto

Dois itens muito úteis, tendo em vista que o material dos carrinhos e bebês conforto são um pouco quentes, tornando-se não muito confortáveis, e também as capas são mais práticas quando se precisa lavar.






sábado, 16 de abril de 2016

Que roupa usar durante a gravidez?

O post de hoje é sobre um tema que me causava bastante estresse durante a gravidez: Que roupa usar???
Nosso corpo muda muito durante a gravidez e as roupas também, e muitas vezes a gente se pega sem saber que roupa usar pra ficar confortável e ao mesmo tempo bonita. 
Como falei no post anterior, são tantas mudanças durante esse período e a mulher passa a não gostar muito do seu corpo. E se quando não está grávida a mulher já reclama que não tem roupa, imagina grávida, rs. Então resolvi dar algumas dicas de roupas que foram peças chaves pra mim durante a gravidez. 


 Dica 1:

No começo da gravidez, quando a barriga quase não cresceu, nosso corpo já começou a mudar; o quadril logo fica mais largo e as calças jeans não querem mais fechar. Lembro que comigo, nessa fase, as calças já não estavam abotoando e eu ainda queria usá-las, e uma amiga deu uma dica muito boa que serviu durante vários meses, até começar a comprar calças maiores. 
Amarrar uma xuxinha de cabelo na casinha da calça jeans e puxá-la até o botão, assim como na foto. Assim você ainda pode usar suas calças por mais um tempinho.

                    



Dica 2: 

Encontrei uma loja de roupas para gestante onde vendia calças e shorts jeans com um elástico na cintura. Até então, nunca tinha visto esse tipo de calça própria pra gestante, e gostei muito, pois, quando queria usar jeans tinha essa opção, e conforme a barriga crescia, o elástico se ajustava à barriga, dando bastante conforto.





Dica 3:

Quando  a barriga está bem grandinha, a gente só quer saber de muito  conforto. As calças leggings são ótimas, pois, além de confortáveis possuem um tecido mais fino que não nos dá tanto calor (e grávidas são calorentas! rs).




Dica 4:

Outras duas peças muito confortáveis e fresquinhas, são os "macaquinhos" e vestidos.













Dica 5:

Blusas bem soltinhas e algumas mais curtas mostrando a barriga  foram peças escolhidas por mim durante a gestação. Nem todas as mulheres se sentem à vontade usando blusas curtas, mostrando o barrigão, eu usava dependendo a ocasião e meu estado de espírito. Se você gosta de estar no centro das atenções, use e abuse, não tem quem não olhe pro barrigão! rs 
(na segunda foto sou eu, no chá de bebê da minha filha)






Na gravidez o importante é usar roupas que te façam se sentir bem, bonita e confortável. Aproveite essa fase em que você é o centro das atenções por estar gerando uma vida, e permita se amar um pouquinho mais!!!


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Autoestima na gravidez e no pós-parto

Ter autoestima é ter uma boa opinião sobre si mesmo, gostar de si e se valorizar. Durante a gravidez e pós-parto a autoestima costuma dar uma bela de uma desequilibrada. 
Quando se descobre a gravidez, a mulher passa por muitas transformações físicas e emocionais que podem afetar sua autoestima. 
Há aumento de peso, mudança no seios, quadris, abdômen, pele, cabelo, e consequentemente, precisam ser feitas mudanças nas roupas, e até o estilo da mulher se vestir acaba sendo modificado. Se a mulher usava química no cabelo, tem que parar de usar. Alguns produtos para pele e tratamentos estéticos precisam ser cessados. 
Além das inúmeras mudanças físicas, as alterações hormonais produzem um misto de emoções na gestante. Preocupações com a nova fase que se aproxima são constantes: "Será que vou ser boa mãe? Será que vou conseguir cuidar do bebê? Ele vai me amar? Será que vou engordar muito? E se eu não conseguir voltar ao meu peso? Será que meu parceiro vai me achar bonita estando grávida?", dentre muuuuuitas outras! Parece que são muitas mulheres em uma só, rs...existe uma muito feliz por saber que logo terá um bebê em seus braços, mas ao mesmo tempo existe uma mulher que está se gostando muito pouco.
Após ganhar o bebê surgem outros dilemas. "Pronto, nasceu o bebê, mas e essas estrias que ficaram? E essa barriga não vai diminuir não? Será que vou conseguir usar novamente as roupas de antes? E essa flacidez?, Quando vou poder pintar esse cabelo de novo, pelo amor de Deus?". Cabecinha de mulher pensa pra caramba!! E nisso tudo...a autoestima balança, balança e cai.
Mas e aí...o que fazer com tudo isso?? No meio de tanta mudança, entra em jogo a aceitação e a adaptação. A mulher precisa aceitar o que não pode ser mudado e adaptar o que pode ser adaptado. Mas..como assim??
Existem transformações físicas em decorrência da gravidez e do pós-parto que não podem ser impedidas, elas vão acontecer a mulher querendo ou não. A barriga vai crescer bastante, vai ganhar peso, inchar, usar roupas que muitas vezes não gosta, deixar de pintar os cabelos, etc. Após o parto, a barriga não vai voltar ao normal de uma só vez, nem o peso diminuir de um dia para o outro, enfim, não podemos evitar totalmente essas mudanças, mas podemos controlar algumas e aceitar outras.
Quando se descobre que não é possível deixar de ganhar peso, mas que é possível tomar cuidado para não aumentá-lo muito, o humor melhora. Quando a mulher começa a pensar que essas mudanças são por um período apenas, e que com determinação, ação e tempo, é possível ir revertendo esse quadro, se sente mais esperançosa. 
A aceitação facilita o processo, pois, quando paramos de bater de frente com algo que não está sob o nosso controle, a caminhada fica mais leve. 
Ah, mas e quando não podemos adaptar, nem controlar?? 
Existem marcas que ficam após o nascimento do bebê, como por exemplo, estrias, cicatrizes, às vezes manchas na pele, e o nosso modo de olhar para essas marcas é que vai determinar nossa autoestima. 
Talvez seu corpo não será totalmente como antes, nem com muito exercícios físicos ou tratamentos estéticos. Algumas marcas em seu corpo ficarão. 
Uma dica é olhar para essas marcas indesejadas e pensar o porque elas estão ali. Estão ali porque seu corpo mudou, e ele mudou pra que você pudesse gerar um filho, para que hoje você tivesse em seus braços esse serzinho tão amado e desejado. E que bom que Deus permitiu que você pudesse gerar um filho. 
Se você se olhar sempre se comparando a como você era antes de engravidar, ficará triste, desanimada e não irá gostar do que vê. Mas se ao se olhar, você valorizar mais o presente que tem ao seu lado, seu filho, e não o seu corpo mudado, se sentirá mais motivada e com mais autoestima.
Tudo depende da importância que você dá. 
Se posso mudar, melhorar, faço! Se não posso, aceito! 




                         


segunda-feira, 11 de abril de 2016

CÓLICAS: ATÉ QUANDO???

As cólicas se iniciam por volta de duas a três semanas após o nascimento do bebê e ocorrem devido à imaturidade de seu intestino. Causam choro intenso, o bebê encolhe e estica as perninhas como quem sente muita dor e fica com o rostinho vermelho. 

As primeiras cólicas na minha filha se iniciaram mais ou menos com 15 dias de vida, e quando começava anoitecer eu já me preparava, pois, sabia que elas iriam chegar. Esse é o horário em que as cólicas costumam aparecer, ao anoitecer e/ou na madrugada. Thalitinha se contorcia toda, ficava vermelha, chorava forte e meu coração chorava também. Que agonia! 

E o corre corre começava...
Esquentava bolsa térmica no microondas por 30 segundos, colocava na barriguinha, tirava, esquentava mais um pouco, colocava de barriga pra baixo de encontro ao meu peito (pele com pele), fazia "ginastiquinha" (empurrando as perninhas até a barriga e depois as esticando novamente), andava pela casa,  tudo na tentativa de evitar aquele sofrimento a ela. 

Dava de mamar no peito e ela acalmava bastante por um tempo, mas logo em seguida, começava tudo novamente. Por estar em contato com o colo e o calor do corpo da mãe, dar de mamar era bom por um lado, porém, fui procurar saber sobre essa alternativa e vi que ao sugar o peito, são estimuladas contrações intestinais, o que agrava as dores, ou seja, essa opção também não resolvia por completo o problema.

Na verdade, nada resolve por completo, apenas ameniza um pouco. E aí gente se pergunta: Cólicas: até quando????

Com cada bebê acontece de um jeito, varia a intensidade, a frequência, a quantidade de meses em que a cólica dura, e as soluções também. O que muito me ajudou foi a bolsa térmica, o colocar de barriga para baixo e a tal da "ginastiquinha", uma verdadeira ginástica, que ajuda o bebê a eliminar os gases com mais facilidade. 

Os médicos dizem que não há muito o que fazer, e que em média as cólicas duram 3 meses, mas varia muito de bebê para bebê, podendo ultrapassar esse período. Um remédio que me foi receitado e que também ajudou bastante, embora as cólicas de minha filha não fossem das mais "bravas", chama-se Colikids. Fez aliviar muito as cólicas dela, e também o meu coração de mãe. Restaram apenas bastante gases, mas que não causavam aquele choro de muita dor, constante por horas, mas apenas choros pontuais que não demoravam muito a passar.

Os médicos costumam orientar também em relação à alimentação da mãe que amamenta, pois, dizem que o que consumimos passa para o leite materno. Fui orientada a evitar principalmente o leite e seus derivados, chocolate, grãos do feijão e refrigerante, pois são alimentos que favorecem a formação de gases. Sempre que sinto que eu estou com gases, observo para saber se comi algo diferente que me deixou assim, e posso esperar, logo percebo que minha filha também está com gases.

É muito importante também colocar o bebê para arrotar após as mamadas, pois, ao mamar ele engole ar, e o acúmulo deste provoca gases. 

É uma fase muito difícil, que acontece num período em que tudo é muito novo, e põe à prova nossa paciência. Mas é apenas um dos obstáculos a serem enfrentados e superados pela mais nova mulher que se apresenta, e por esse bebê, que mal chegou ao mundo e já enfrenta suas primeiras dores. 

É preciso que a mãe tenha muita paciência nessa hora pra que ela possa transmitir isso ao bebê. Uma mãe nervosa e brava nesse momento não vai conseguir pensar em soluções para o problema e muito menos executá-las, e o bebê pode sentir insegurança, além da dor.

Essas são dicas que serviram para mim, mas, como disse varia m muito de bebê para bebê, pois, cada organismo funciona e reage diferente aos estímulos apresentados. Informe sempre seu pediatra sobre as cólicas de seu bebês, tente as dicas abaixo e boa sorte!!!


Dica 1: Empurre as perninhas do bebê até sua barriguinha, pressionando levemente contra ela. Estique as perninhas e repita novamente. 

Dica 2: Esquente a bolsa térmica no microondas por 30 segundos. Verifique se a temperatura está boa e coloque na barriguinha do bebê por cima de uma fralda ou por cima do body que estará no corpo do bebê. Nunca coloque diretamente na pele do bebê, que por ser muito sensível pode causar dor e queimar.






Dica 3: Consulte o pediatra para verificar sobre o uso da medicação em seu bebê.

Dica 4: Coloque o bebê de bruços na cama ou sem seu antebraço. Essa posição esquenta a barriguinha e ajuda aliviar as dores.






sexta-feira, 8 de abril de 2016

Por trás de um bebê, há uma mãe que não se vê!

Há quem diga que quando nasce um bebê, nasce uma mãe. 
Nasce sim, no susto! Porque para ser mãe não existe receita, e um bebê não vem com manual de instruções.

Quando nasce um bebê, nasce mais uma mulher. Aquela que agora não pensa só em si. Não acorda, não come e não dorme a hora que quer. Aquela que não deita na cama pra mexer no celular com tranquilidade passando horas e horas. Aquela que quando precisa sair de casa, deixa sua bolsa pra levar uma pequena mala com fraldas, roupas e brinquedos. Aquela que precisa ver se está calor ou frio, se o bebê já mamou, se a fralda está suja, ou se é hora da soneca. Aquela que quando sai, não come direito, não consegue conversar sem interromper por diversas vezes um assunto, desenvolve a técnica do "um olho no peixe, outro no gato", e tem que voltar cedo para não atrapalhar demais a rotina do bebê. Aquela que quando fala, fala pouco de si, mas muito sobre a rotina do bebê. Aquela que não está só, mas sempre muito bem acompanhada.

Quando nasce um bebê, nasce uma cuidadora, e cuidadores também precisam ser cuidados. Nasce uma mãe que deseja ser enxergada e valorizada pela rotina turbulenta que agora leva, embora muitos digam, "Nossa, mas você só cuidou do bebê o dia todo?". Nasce também uma mãe que precisa de incentivos: "Você está indo muito bem!", e de um colo que a faça repor as energias. 

Por trás de um bebê, há uma mulher se adaptando à vida de mãe, e isso não acontece de um dia pro outro, embora o bebê nasça e não haja tempo de treinar o "ser mãe", ele simplesmente acontece.

Por trás de um bebê limpinho, cheiroso, sorridente e saudável, há uma mãe que não se vê, mas que deseja ser vista. Há uma mãe que se cobra e deseja ser a melhor mãe possível para seu filho. Há uma mãe que sorri, chora, sonha, se doa, supera seus limites e medos, em função de um ser, e não mais apenas de si. Há uma mãe que nasce, renasce, inventa e se reinventa a cada dia. 

Por trás de um bebê, há uma mulher muito feliz, que não quer deixar de ser mãe, mas que quer ser vista e reconhecida.

Por trás de um bebê, há uma mãe que não se vê! 

  
                            

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Descobrindo a amamentação

Quando se está grávida as pessoas falam muito pra nós sobre suas experiências com a amamentação, "Nossa, amamentar dói!", "E quando o bico racha então, que dor!", "ahh amamentar é a melhor sensação do mundo!", dentre outras falas. E aí você está grávida (no meu caso, mãe de primeira viagem), já cheia de dúvidas e ansiedades, começa a pensar: "Será que vou conseguir amamentar?, será que a sensação é boa?, vou ter leite? vai ser suficiente? vai doer?".


As campanhas incentivam a amamentação como melhor forma de alimentação aos bebês, devendo ser exclusiva até os seis meses, e complementada até os 2 anos de idade. Fala-se muito sobre a pega correta, sobre a influência da alimentação da mãe para o leite materno, sobre os benefícios desse leite, mas com a minha experiência, amamentando minha filha até agora, com 5 meses, sem nenhum complemento, parei pra pensar sobre alguns aspectos, dos quais não se fala.
Por que muitas mães não conseguem amamentar nem sequer um ou dois meses? São relaxadas? Inferiores? Não se preocupam com seus filhos? Por que o leite de muitas seca?
Amamentar vai muito além de incentivos baseados nos benefícios para o bebê. Descobri que amamentar requer estrutura psicológica e apoio familiar para suportar o começo. 




Quando o bebê tenta sugar  e o bico do seio dói, precisamos de paciência; quando o bebê aprende e quer mamar toda hora, precisamos de paciência; quando temos que enfrentar as madrugadas solitárias amamentando, esperando o tempo do bebê, que pode ser de vinte minutos, ou trinta , ou até 1 hora de mamada, precisamos de paciência; quando deitamos pra dormir, mas dentro de 2 horas o bebê acorda pra mamar, precisamos de muita paciência e amor! E quando é preciso amamentar fora de casa, que blusa colocar pra facilitar? E quanto o peito está cheio demais e começa a doer e vazar? E quando tem muita gente perto e você precisa amamentar? Tudo isso produz em nós ansiedades, das quais não se fala, nem se ensina a lidar.


                              


Diante disto, há um nível de estresse que se passa nessa fase, e cada mulher lida com isso de formas diferentes. Os hormônios que produzem o estresse, podem inibir a produção da prolactina, hormônio responsável pela produção do leite, e o hormônio ocitocina, que faz descer o leite. Ou seja, o estresse associado a não saber como lidar com ele, atrapalha a amamentação! E então muitas mulheres se frustram, se comparam a outras, se sentem impotentes por não estarem conseguindo amamentar, e o estresse aumenta mais ainda!


Amamentar nos primeiros meses não é fácil e falta apoio e educação emocional para se lidar com todos esses fatores que citei acima. Esses são os aspectos com os quais nos deparamos primeiro, e que se não houver suporte, desistimos de amamentar. 
No meu caso, após superado esse difícil começo, descobri que AMO amamentar, e que quero continuar até que minha filha não queira mais. Foi marcante pra mim descobrir que eu colocava ela em meu peito e imediatamente ela parava de chorar. É impressionante saber que seu corpo produz o melhor alimento que seu filho pode receber e de brinde oferece a proteção, segurança e carinho do colo materno. É maravilhoso dar o alimento e ao mesmo tempo receber um olhar de carinho, uma mãozinha que segura na minha, uma paradinha na mamada pra sorrir...sensações únicas!!!!!! Mas essas deliciosas sensações foram sendo descobertas após a superação do difícil começo, com muita paciência, amor e apoio!
Espero ter levado empatia às mulheres que não puderam amamentar e que se sentem incompreendidas ou culpadas, e maior conhecimento sobre os fatores que envolvem a amamentação, encorajando às que vão iniciar essa etapa difícil no início, mas muito prazerosa ao longo dela. Vale a pena!!!!! Não desistam!!!! 

                                               Resultado de imagem para amamentaçao


terça-feira, 5 de abril de 2016

Por que criar um blog sobre a maternidade?

Olá, meu nome é Éllen, tenho 28 anos, sou psicóloga e mãe da pequena Thalita de 5 meses. A descoberta da maternidade chegou pra mim ano passado, a princípio num susto, mistura de sentimentos e preocupações, o que foi passando aos poucos...fui me adaptando com a ideia, sentindo alegria, carinho pelo ser que estava gerando, curiosidade pra saber se era menino ou menina, e assim os meses foram passando até que ela nasceu! Todo esse percurso pretendo contar aos poucos pra vocês dividindo em postagens, mas o que quero focar nesta postagem, é que desde o início de toda essa nova fase, busquei na internet blogs que pudessem me acrescentar algo sobre a maternidade, tirar minhas dúvidas, e principalmente tentar encontrar identificação da minha realidade, dos meus sentimenos e pensamentos com de outras mães.
 E encontrei! Foi aí que descobri que as minhas dúvidas, os meus sentimentos e pensamentos, não eram só meus, muitas outras mulheres também compartilhavam deles. No início da amamentação, período tão desgastante até se estabilizar, enquanto Thalita mamava eu lia os blogs, e o processo se tornava menos cansativo. Acho que já deu pra entenderem o porquê da criação deste blog né, rs, assim como as experiências de outras mães me ajudaram e ainda ajudam, gostaria também de ajudar outras mães e futuras mães com a minha experiência! Espero que gostem e se quiserem podem sugerir temas nos comentários! 😘