quarta-feira, 18 de maio de 2016

8 dicas para um chá de bebê especial!

A chegada de um bebê é um momento que deve ser comemorado, e nada melhor do que reunir pessoas que estão na expectativa conosco por esse nascimento e fazer uma festa. O chá de bebê é a ocasião em que se realiza essa comemoração e ele também sinaliza que o nascimento do bebê está por perto. 
Muitas mães ficam em dúvida sobre como devem ser os preparativos para esse momento a fim de torná-lo agradável aos convidados e também à ela e ao bebê. 
Separei algumas das dúvidas mais comuns entre as mamães, principalmente as de primeira viagem, e algumas dicas para tornar esse momento único e especial!

1) Quem deve organizar o chá de bebê?

Pode ser organizado pela gestante ou por alguém próximo que queira organizar, desde que solicite a ela quais convidados gostaria que estivessem presentes. Algumas gestantes preferem elas mesmas organizarem pra deixar o chá com a sua cara, já outras preferem que alguém organize e muitas vezes faça até surpresa sobre como será a festa. 


2) Qual é o momento ideal para realizá-lo?

O ideal é realizá-lo entre o 6º e 7º mês de gestação, pois, nessa fase a barriga da gestante ainda não está tão grande e ela não está tão cansada, podendo aproveitar bem esse momento. Não é recomendado fazer o chá no fim da gestação, pois, a gestante costuma ficar bastante inchada, cansada, e não poderá aproveitar bem esse momento tão importante.
Realizando o chá nesse período da gestação, a gestante também poderá ter uma ideia dos itens que irá ganhar e ainda ter tempo para completar o enxoval com o que estiver faltando, antes da chegada do bebê. 

3) Quem convidar?

É muito importante convidar as pessoas que participaram desde a descoberta da gravidez e também durante a mesma, demonstrando carinho com você e seu bebê, e também preocupação em saber sobre a gestação. Essas pessoas podem ser amigos, família ou até mesmo conhecidos; o importante é convidar pessoas que vão tornar esse momento mais agradável e significativo. Antes convidava-se apenas mulheres, porém, hoje em dia já tem algumas pessoas que gostam de realizar um chá misto (com homens e mulheres), pra não deixar ninguém de fora. Aí vai do gosto de cada um!

4) Chá de bebê ou chá de fraldas?

O que diferencia um do outro são os presentes que os convidados irão trazer, que serão escolhidos pela gestante ou por quem esteja organizando o chá. No chá de bebê pode-se pedir que os convidados tragam desde fraldas até itens para o enxoval, como, pomadas, shampoos, mordedores, termômetro, roupas, etc. No chá de fraldas, costuma-se pedir apenas fraldas, já que esse item será muuuuito usado, e acaba pesando um pouco no orçamento da família que terá o bebê.

5) O que servir para comer?

Tudo depende do horário em que será feita a comemoração. Geralmente é realizada no meio ou fim da tarde e são servidos salgadinhos, pães de queijo, tortas, bolos, torradas com patê, sucos, refrigerantes, etc. Muitas mamães optam também por acrescentar comes e bebes mais saudáveis, como sucos naturais, frutas e alimentos integrais, já que a gestante precisa comer adequadamente sempre pensando na saúde de seu bebê.  

6) Que tipo de brincadeiras fazer?

É importante fazer brincadeiras que possam envolver a todos os convidados (desde que não seja forçada a participação), e não fiquem restritas apenas à gestante, pois, pode tornar o chá cansativo e desinteressante. No próximo post vou deixar pra vocês algumas ideias de brincadeiras que foram realizadas no meu chá.

7) Qual deve ser o tempo de duração?

O tempo de duração deve ser escolhido pela gestante, de acordo com a fase em que se encontra da gravidez, seu estado físico e emocional. O ideal é não prolongar por muiiiitas horas se a gestante sentir que já está muito cansada, pois, pode comprometer sua saúde e a do bebê. No meu caso, o meu chá durou um tempo até longo, 4 horas, devido as brincadeiras estarem bem divertidas, porém, procurei não ficar muito em pé, e como estava me sentindo bem, vi que daria pra prolongar um pouco mais que o planejado. 

8) O que dar de lembrancinhas aos convidados?

A lembrancinha no chá de bebê serve como forma de agradecimento às pessoas que participaram e também como recordação desse momento. São muitos os tipos de lembrancinhas que podem ser dadas: sachês perfumados para colocar nas roupas ou que servem como enfeites de porta; potes com balas, chicletes, guloseimas em geral; mini aromatizadores; peças de acrílico que são vendidas em lojas de festas (mamadeiras, coroas, carrinhos de bebê) para encher de guloseimas, etc; prendedores para fechar saquinhos ou pacotes; garrafinhas com álcool gel; esmaltes, pães de mel, etc. Use sua imaginação! 


O mais importante para que seu chá de bebê seja um momento gostoso é estar rodeada de pessoas queridas, oferecer uma festa planejada com muita dedicação e carinho, pensando nos detalhes para recepcionar bem seus convidados, e para que você e seu bebê possam desfrutar de todo o carinho que lhes será dado. Lembre-se que as suas vivências durante a gestação e as emoções que você sente são transmitidas ao seu bebê, portanto, curta bastante esse momento e desfrute de todo o carinho que vocês merecem receber! 

Abaixo algumas fotos do meu chá de bebê! :)











Beijos!!! 



domingo, 8 de maio de 2016

Aprendendo a ser mãe

Esse é o primeiro dia das mães com minha filha em meus braços,  e só agora deu tempo de postar esse texto pra vocês. Vida de mãe é assim, mas aqui estou fazendo uma retrospectiva de tudo que aconteceu pra que hoje eu estivesse comemorando esse dia lindo. 
No dia 11 de março de 2015 descobri que iria ser mãe. Sempre tive vontade de ser mãe, mas não esperava que essa seria a hora. No dia, foi um susto, mas por incrível que pareça, no dia seguinte já acordei me sentindo mãe e com vontade de contar a todos a novidade. Então se iniciava uma nova fase: eu não iria ser mãe, naquele momento eu era mãe! Gosto de dividir essa nova fase em duas etapas, a etapa de ser mãe com o bebê na barriga, e a etapa de ser mãe com o bebê nos braços.
A primeira etapa é a etapa da imaginação, do planejamento, do desejo. Me pegava a todo hora pensando em como seria esse bebê, se seria menino ou menina, pensando que gostaria muito que fosse uma menina, se iria ter meus traços, se nasceria com saúde, o que eu precisava preparar para a chegada desse bebê, quantos kilos eu ganharia, como meu corpo iria ficar, se eu iria ficar bonita barrigudinha, como seria minha vida com a chegada dele, e muitas outras dúvidas. 

                           

A segunda etapa é a etapa da surpresa, do descobrimento de um amor tão grande, da prática, da ação. Após o nascimento veio a alegria e o encantamento de ter um ser tão dependente esperando meus cuidados e proteção. Por outro lado, também veio o medo, os desafios e as superações. Essa é a fase em que é preciso não só se sentir mãe, mas agir como mãe, e muito rápido. E como não há receita, a gente vai tentando, acertando, errando, se descobrindo e se superando.

                               

Desde o nascimento da minha filha até hoje, quase completando 6 meses de vida, descobri que não seria só eu quem teria muito a ensinar a ela, mas sim que eu também teria muito a aprender com ela. 
Com ela, tenho aprendido que consigo deixar a minha dor e meu choro pra depois, somente para atender ao seu choro e à sua dor; que posso passar o dia todo sem dar um cochilo ou noites sem dormir, e que não vou morrer por isso; que consigo superar meu cansaço e renovar minhas forças quando ela sorri pra mim; que meu tempo ficou mais curto, mas que consigo me desdobrar e fazer mil e umas coisas com ele; que sou mais forte do que imaginava; que posso viver por duas em uma só; que preciso ser mais paciente e menos perfeccionista; que posso lidar com imprevistos e ainda assim me sair muito bem, e que muito amor cabe nesse meu coração.
Esses são apenas alguns do ensinamentos que ela tem me dado, e muitos desses aprendizados não são fáceis, mas a maior recompensa é vê-la crescendo saudável, feliz, tranquila, se desenvolvendo bem a cada dia, e saber que tudo isso não seria possível se eu não estivesse cumprindo bem o meu papel. Nesse dia das mães aprendi também que posso olhar pra todo esse percurso com admiração de mim mesma, e me dar o presente de valorizar e aprovar meu crescimento como mãe. Aprendi que devo me permitir erros, menos culpas e mais elogios; reconhecer minhas superações e amadurecimento.
Sei que ainda tenho muito a aprender e que a jornada só está começando, mas o meu desejo é poder fazê-la sempre feliz, ter braços de proteção, presença que traga segurança e que ela sempre possa encontrar em mim morada de muito amor!


                             




terça-feira, 3 de maio de 2016

Fome na gravidez: como controlar?

Quem nunca ouviu falar que na gravidez a mulher precisa comer por dois? Ou que não pode passar vontade de nenhuma comida se não o filho nasce com a cara do que ela não comeu? Ou também que nesse período ela terá muitos desejos de comidas das mais diversas possíveis, e é preciso saciar todos esses desejos?
Na verdade não há comprovação científica de que tudo isso seja verdade, e sim de que a gestante precisa se alimentar BEM, pois, o bebê depende dessa alimentação para se desenvolver de maneira adequada. 
Durante a gravidez, a mulher sente bastante fome, porém, isso não quer dizer que ela precise comer por dois, mas sim manter uma alimentação balanceada, rica em fibras e vitaminas, com preferência para alimentos naturais, pobre em gorduras, e também deve ingerir bastante líquidos, como água e sucos naturais. 

Na minha gestação engordei 15kg. Nos 3 primeiros meses sentia uma fome muito grande, acabava de comer bem daí 15 minutos o estômago roncava. Eu já não sabia mais o que comer, como variar minha alimentação, como preencher aquele buraco que eu parecia ter dentro de mim. Foi nesse período que acabei ganhando vários kilinhos de uma vez. Passado o terceiro mês, aquela fome desesperadora sumiu, passei a ganhar menos kilos, e essa fome voltou apenas no finzinho da gravidez, mas não com a mesma intensidade do começo.


E as gravidinhas devem estar se perguntando: O que fazer com essa fome tão grande que surge???

Cada organismo é único e é muito relativo o aumento de peso de cada gestante. No meu caso, não tive desejos por comidas, procurei não exagerar na alimentação controlando lanches, massas, que antes eu comia bastante aos fins de semana, e fiz caminhadas, já que a musculação não consegui continuar devido a dores no pé da barriga, e ainda ganhei esses 15 kilinhos, rs. Procurei também sempre ter uma barrinha de cereal ou fruta na bolsa, para não ficar longos períodos sem me alimentar, e depois querer compensar "atacando" a comida.
A realidade é que a fome aumenta sim na gravidez e para que a gestante se sinta mais saciada deve fazer várias refeições dentro de poucas horas, no máximo, de 3 em 3 horas, com alimentos que garantam maior saciedade, como por exemplo, pão integral, arroz integral, queijo branco, frutas com aveia e cereais. 
O que pode ajudar muito durante a gravidez e nesses períodos de muiiiita fome, é também a maneira de pensar. E você deve estar pensando, o que tem a ver o meu pensamento com o meu comportamento de comer? E eu te respondo: TUDO! A nossa maneira de pensar influencia em como nos sentimos e nos comportamos.



Imagine uma mulher que acaba de descobrir que está grávida e já começa a pensar que precisa comer por ela e por seu bebê. Esse pensamento fará ela se sentir digna dessa alimentação em excesso, e se comportar comendo bastante. Se essa mesma mulher pensar que toda gestante sente desejos por comida dos mais diversificados, pode começar a ter muitos desejos, e se sentir merecedora de ser atendida em todos eles.
Esses pensamentos não são verdadeiros e acabam favorecendo comportamentos de comer inadequados.



Outra aspecto importante é saber diferenciar fome de vontade de comer. Quando sentimos fome nosso estômago ronca. Já a vontade de comer aparece sem o estômago roncar, e se associa geralmente a um estado emocional, como por exemplo, ansiedade, tristeza, desânimo. 
Resumindo, é importante se atentar a esses detalhes, buscar uma alimentação saudável (com a ajuda de uma nutricionista, se preciso), e se possível à prática de atividade física, para não ser prejudicada com o ganho excessivo de peso na gravidez. Fundamental também é o acompanhamento do pré-natal, pois, o obstetra irá sinalizar se o ganho de peso mensal está adequado ou não. 
Não existe receita mágica, mas o bom senso e a moderação sempre são bem-vindos!!! É importante ressaltar também que não se deve fazer dietas durante esse período, mas sim adequar sua alimentação, portanto, deixe a dieta para outro momento!!
Encontrei no instagram da Dra Fernanda Viana Nassar, ginecologista e obstetra, uma imagem que explica um pouco sobre a distribuição dos kilos durante a gravidez, vou postar abaixo pra vocês. Esses dados refletem uma média, como disse, varia muito de mulher pra mulher. 
Esse tema foi pedido por uma gravidinha leitora do blog, espero que ajude muitas outras também!! Beijão!






terça-feira, 26 de abril de 2016

8 itens que facilitam a vida de uma mãe com bebê

Quando um bebê está para chegar a gente procura saber tudo que ele vai precisar para que seja muito bem recebido e bem cuidado, porém, às vezes esquecemos que nós mães também precisamos ter alguns itens para facilitar essa nova rotina que estará por vir. Por isso, escolhi alguns que acho muito úteis no meu dia-a-dia desde que a Thalitinha chegou, lembrando que o que serviu pra mim pode ser desnecessário para outras mães, e vice-versa. Vamos lá!

1) Abajur:

Nos primeiros meses de vida do bebê, este não tem ainda uma rotina de sono e nem noção do que é dia e do que é noite. O bebê acorda bastante durante a madrugada, a mãe precisa trocar fraldas, dar de mamar, esperar a cólica passar, e quando se acende totalmente a luz do quarto para fazer tudo isso, ele pode despertar dificultando com que durma novamente. Quando comprei o meu abajur pensei que ele fosse servir mais pra decorar o quarto, porém, fui percebendo que ele facilita muito, pois com a luz você consegue fazer tudo o que precisa, sem interferir no sono da criança, e sem contar que serve como um estímulo para que o bebê vá associando que é noite, e não dia, e ele tem que dormir. 





2) Poltrona de amamentação

Quando estava grávida ouvi muitas opiniões contrárias sobre a poltrona, várias mães dizendo que era muito útil, e outras dizendo que não usaram e acharam que gastaram a toa comprando. Pra mim é extremamente útil até hoje, pois, sempre achei que na hora de amamentar a gente tem que estar confortável, já que muitas vezes o bebê demora pra mamar, e mesmo quando não demora, pra mim esse é um momento sagrado, além de que a gente fica com a postura ereta, não prejudicando nosso corpo.






3) Banheira com trocador

Essa banheira auxilia demais, pois, como ela tem pés, não fica no chão, e a gente não precisa agachar para dar o banho no bebê, porque caso contrário, haja coluna hein!! Outro fator que facilita é o trocador que ela acompanha, pois, terminado o banho você pode trocar o bebê ali mesmo.






4) Assento de banheira

Gostei pra caramba do assento de banheira, porque, como sou alta, mesmo a banheira sendo com pés, eu precisava ficar um pouco encurvada para dar o banho, já com o assento eu posso ficar ereta e dar o banho sem dores nas costas. 
Auxilia muito também nos dois primeiros meses, pois, os bebês ainda não gostam muito do banho, e com o assento ficam muito mais à vontade e seguros. 



5) Cômoda com trocador

Muitas mães trocam os bebês na cama, e fazem isso numa boa, mas, como falei nas dicas acima, devido eu ser alta, a cômoda com trocador é extremamente útil. Importante lembrar que trocar o bebê é uma coisa que a gente tem que fazer todo dia e várias vezes ao dia, portanto, também precisamos pensar no nosso bem-estar.

6) Umidificador de ar

Para aqueles que têm ar condicionado no quarto, não pode faltar  o umidificador de ar, pois, impede que o ar condicionado resseque o ar, evitando nariz ressecado e garganta irritada.


7) Carrinho guarda chuva

Antes de ser mãe a gente escolhe vários itens pensando mais na beleza, nas cores, mas depois que somos mães nosso olhar muda e a gente passa a pensar no conforto e na praticidade de tudo. Quando estava grávida achava feio carrinho de passeio, ou mais conhecido como "guarda-chuva", e falava que não queria um desse de jeito nenhum, porém, as coisas mudam, e quando é preciso sair com o bebê pra fazer compras ou passear, a gente descobre que esse carrinho é a melhor coisa que poderiam ter inventado. É leve e cabe em qualquer lugar, ou seja, tudo que a gente precisa!



8) Capa para carrinho e bebê conforto

Dois itens muito úteis, tendo em vista que o material dos carrinhos e bebês conforto são um pouco quentes, tornando-se não muito confortáveis, e também as capas são mais práticas quando se precisa lavar.






sábado, 16 de abril de 2016

Que roupa usar durante a gravidez?

O post de hoje é sobre um tema que me causava bastante estresse durante a gravidez: Que roupa usar???
Nosso corpo muda muito durante a gravidez e as roupas também, e muitas vezes a gente se pega sem saber que roupa usar pra ficar confortável e ao mesmo tempo bonita. 
Como falei no post anterior, são tantas mudanças durante esse período e a mulher passa a não gostar muito do seu corpo. E se quando não está grávida a mulher já reclama que não tem roupa, imagina grávida, rs. Então resolvi dar algumas dicas de roupas que foram peças chaves pra mim durante a gravidez. 


 Dica 1:

No começo da gravidez, quando a barriga quase não cresceu, nosso corpo já começou a mudar; o quadril logo fica mais largo e as calças jeans não querem mais fechar. Lembro que comigo, nessa fase, as calças já não estavam abotoando e eu ainda queria usá-las, e uma amiga deu uma dica muito boa que serviu durante vários meses, até começar a comprar calças maiores. 
Amarrar uma xuxinha de cabelo na casinha da calça jeans e puxá-la até o botão, assim como na foto. Assim você ainda pode usar suas calças por mais um tempinho.

                    



Dica 2: 

Encontrei uma loja de roupas para gestante onde vendia calças e shorts jeans com um elástico na cintura. Até então, nunca tinha visto esse tipo de calça própria pra gestante, e gostei muito, pois, quando queria usar jeans tinha essa opção, e conforme a barriga crescia, o elástico se ajustava à barriga, dando bastante conforto.





Dica 3:

Quando  a barriga está bem grandinha, a gente só quer saber de muito  conforto. As calças leggings são ótimas, pois, além de confortáveis possuem um tecido mais fino que não nos dá tanto calor (e grávidas são calorentas! rs).




Dica 4:

Outras duas peças muito confortáveis e fresquinhas, são os "macaquinhos" e vestidos.













Dica 5:

Blusas bem soltinhas e algumas mais curtas mostrando a barriga  foram peças escolhidas por mim durante a gestação. Nem todas as mulheres se sentem à vontade usando blusas curtas, mostrando o barrigão, eu usava dependendo a ocasião e meu estado de espírito. Se você gosta de estar no centro das atenções, use e abuse, não tem quem não olhe pro barrigão! rs 
(na segunda foto sou eu, no chá de bebê da minha filha)






Na gravidez o importante é usar roupas que te façam se sentir bem, bonita e confortável. Aproveite essa fase em que você é o centro das atenções por estar gerando uma vida, e permita se amar um pouquinho mais!!!


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Autoestima na gravidez e no pós-parto

Ter autoestima é ter uma boa opinião sobre si mesmo, gostar de si e se valorizar. Durante a gravidez e pós-parto a autoestima costuma dar uma bela de uma desequilibrada. 
Quando se descobre a gravidez, a mulher passa por muitas transformações físicas e emocionais que podem afetar sua autoestima. 
Há aumento de peso, mudança no seios, quadris, abdômen, pele, cabelo, e consequentemente, precisam ser feitas mudanças nas roupas, e até o estilo da mulher se vestir acaba sendo modificado. Se a mulher usava química no cabelo, tem que parar de usar. Alguns produtos para pele e tratamentos estéticos precisam ser cessados. 
Além das inúmeras mudanças físicas, as alterações hormonais produzem um misto de emoções na gestante. Preocupações com a nova fase que se aproxima são constantes: "Será que vou ser boa mãe? Será que vou conseguir cuidar do bebê? Ele vai me amar? Será que vou engordar muito? E se eu não conseguir voltar ao meu peso? Será que meu parceiro vai me achar bonita estando grávida?", dentre muuuuuitas outras! Parece que são muitas mulheres em uma só, rs...existe uma muito feliz por saber que logo terá um bebê em seus braços, mas ao mesmo tempo existe uma mulher que está se gostando muito pouco.
Após ganhar o bebê surgem outros dilemas. "Pronto, nasceu o bebê, mas e essas estrias que ficaram? E essa barriga não vai diminuir não? Será que vou conseguir usar novamente as roupas de antes? E essa flacidez?, Quando vou poder pintar esse cabelo de novo, pelo amor de Deus?". Cabecinha de mulher pensa pra caramba!! E nisso tudo...a autoestima balança, balança e cai.
Mas e aí...o que fazer com tudo isso?? No meio de tanta mudança, entra em jogo a aceitação e a adaptação. A mulher precisa aceitar o que não pode ser mudado e adaptar o que pode ser adaptado. Mas..como assim??
Existem transformações físicas em decorrência da gravidez e do pós-parto que não podem ser impedidas, elas vão acontecer a mulher querendo ou não. A barriga vai crescer bastante, vai ganhar peso, inchar, usar roupas que muitas vezes não gosta, deixar de pintar os cabelos, etc. Após o parto, a barriga não vai voltar ao normal de uma só vez, nem o peso diminuir de um dia para o outro, enfim, não podemos evitar totalmente essas mudanças, mas podemos controlar algumas e aceitar outras.
Quando se descobre que não é possível deixar de ganhar peso, mas que é possível tomar cuidado para não aumentá-lo muito, o humor melhora. Quando a mulher começa a pensar que essas mudanças são por um período apenas, e que com determinação, ação e tempo, é possível ir revertendo esse quadro, se sente mais esperançosa. 
A aceitação facilita o processo, pois, quando paramos de bater de frente com algo que não está sob o nosso controle, a caminhada fica mais leve. 
Ah, mas e quando não podemos adaptar, nem controlar?? 
Existem marcas que ficam após o nascimento do bebê, como por exemplo, estrias, cicatrizes, às vezes manchas na pele, e o nosso modo de olhar para essas marcas é que vai determinar nossa autoestima. 
Talvez seu corpo não será totalmente como antes, nem com muito exercícios físicos ou tratamentos estéticos. Algumas marcas em seu corpo ficarão. 
Uma dica é olhar para essas marcas indesejadas e pensar o porque elas estão ali. Estão ali porque seu corpo mudou, e ele mudou pra que você pudesse gerar um filho, para que hoje você tivesse em seus braços esse serzinho tão amado e desejado. E que bom que Deus permitiu que você pudesse gerar um filho. 
Se você se olhar sempre se comparando a como você era antes de engravidar, ficará triste, desanimada e não irá gostar do que vê. Mas se ao se olhar, você valorizar mais o presente que tem ao seu lado, seu filho, e não o seu corpo mudado, se sentirá mais motivada e com mais autoestima.
Tudo depende da importância que você dá. 
Se posso mudar, melhorar, faço! Se não posso, aceito! 




                         


segunda-feira, 11 de abril de 2016

CÓLICAS: ATÉ QUANDO???

As cólicas se iniciam por volta de duas a três semanas após o nascimento do bebê e ocorrem devido à imaturidade de seu intestino. Causam choro intenso, o bebê encolhe e estica as perninhas como quem sente muita dor e fica com o rostinho vermelho. 

As primeiras cólicas na minha filha se iniciaram mais ou menos com 15 dias de vida, e quando começava anoitecer eu já me preparava, pois, sabia que elas iriam chegar. Esse é o horário em que as cólicas costumam aparecer, ao anoitecer e/ou na madrugada. Thalitinha se contorcia toda, ficava vermelha, chorava forte e meu coração chorava também. Que agonia! 

E o corre corre começava...
Esquentava bolsa térmica no microondas por 30 segundos, colocava na barriguinha, tirava, esquentava mais um pouco, colocava de barriga pra baixo de encontro ao meu peito (pele com pele), fazia "ginastiquinha" (empurrando as perninhas até a barriga e depois as esticando novamente), andava pela casa,  tudo na tentativa de evitar aquele sofrimento a ela. 

Dava de mamar no peito e ela acalmava bastante por um tempo, mas logo em seguida, começava tudo novamente. Por estar em contato com o colo e o calor do corpo da mãe, dar de mamar era bom por um lado, porém, fui procurar saber sobre essa alternativa e vi que ao sugar o peito, são estimuladas contrações intestinais, o que agrava as dores, ou seja, essa opção também não resolvia por completo o problema.

Na verdade, nada resolve por completo, apenas ameniza um pouco. E aí gente se pergunta: Cólicas: até quando????

Com cada bebê acontece de um jeito, varia a intensidade, a frequência, a quantidade de meses em que a cólica dura, e as soluções também. O que muito me ajudou foi a bolsa térmica, o colocar de barriga para baixo e a tal da "ginastiquinha", uma verdadeira ginástica, que ajuda o bebê a eliminar os gases com mais facilidade. 

Os médicos dizem que não há muito o que fazer, e que em média as cólicas duram 3 meses, mas varia muito de bebê para bebê, podendo ultrapassar esse período. Um remédio que me foi receitado e que também ajudou bastante, embora as cólicas de minha filha não fossem das mais "bravas", chama-se Colikids. Fez aliviar muito as cólicas dela, e também o meu coração de mãe. Restaram apenas bastante gases, mas que não causavam aquele choro de muita dor, constante por horas, mas apenas choros pontuais que não demoravam muito a passar.

Os médicos costumam orientar também em relação à alimentação da mãe que amamenta, pois, dizem que o que consumimos passa para o leite materno. Fui orientada a evitar principalmente o leite e seus derivados, chocolate, grãos do feijão e refrigerante, pois são alimentos que favorecem a formação de gases. Sempre que sinto que eu estou com gases, observo para saber se comi algo diferente que me deixou assim, e posso esperar, logo percebo que minha filha também está com gases.

É muito importante também colocar o bebê para arrotar após as mamadas, pois, ao mamar ele engole ar, e o acúmulo deste provoca gases. 

É uma fase muito difícil, que acontece num período em que tudo é muito novo, e põe à prova nossa paciência. Mas é apenas um dos obstáculos a serem enfrentados e superados pela mais nova mulher que se apresenta, e por esse bebê, que mal chegou ao mundo e já enfrenta suas primeiras dores. 

É preciso que a mãe tenha muita paciência nessa hora pra que ela possa transmitir isso ao bebê. Uma mãe nervosa e brava nesse momento não vai conseguir pensar em soluções para o problema e muito menos executá-las, e o bebê pode sentir insegurança, além da dor.

Essas são dicas que serviram para mim, mas, como disse varia m muito de bebê para bebê, pois, cada organismo funciona e reage diferente aos estímulos apresentados. Informe sempre seu pediatra sobre as cólicas de seu bebês, tente as dicas abaixo e boa sorte!!!


Dica 1: Empurre as perninhas do bebê até sua barriguinha, pressionando levemente contra ela. Estique as perninhas e repita novamente. 

Dica 2: Esquente a bolsa térmica no microondas por 30 segundos. Verifique se a temperatura está boa e coloque na barriguinha do bebê por cima de uma fralda ou por cima do body que estará no corpo do bebê. Nunca coloque diretamente na pele do bebê, que por ser muito sensível pode causar dor e queimar.






Dica 3: Consulte o pediatra para verificar sobre o uso da medicação em seu bebê.

Dica 4: Coloque o bebê de bruços na cama ou sem seu antebraço. Essa posição esquenta a barriguinha e ajuda aliviar as dores.