quarta-feira, 18 de maio de 2016

8 dicas para um chá de bebê especial!

A chegada de um bebê é um momento que deve ser comemorado, e nada melhor do que reunir pessoas que estão na expectativa conosco por esse nascimento e fazer uma festa. O chá de bebê é a ocasião em que se realiza essa comemoração e ele também sinaliza que o nascimento do bebê está por perto. 
Muitas mães ficam em dúvida sobre como devem ser os preparativos para esse momento a fim de torná-lo agradável aos convidados e também à ela e ao bebê. 
Separei algumas das dúvidas mais comuns entre as mamães, principalmente as de primeira viagem, e algumas dicas para tornar esse momento único e especial!

1) Quem deve organizar o chá de bebê?

Pode ser organizado pela gestante ou por alguém próximo que queira organizar, desde que solicite a ela quais convidados gostaria que estivessem presentes. Algumas gestantes preferem elas mesmas organizarem pra deixar o chá com a sua cara, já outras preferem que alguém organize e muitas vezes faça até surpresa sobre como será a festa. 


2) Qual é o momento ideal para realizá-lo?

O ideal é realizá-lo entre o 6º e 7º mês de gestação, pois, nessa fase a barriga da gestante ainda não está tão grande e ela não está tão cansada, podendo aproveitar bem esse momento. Não é recomendado fazer o chá no fim da gestação, pois, a gestante costuma ficar bastante inchada, cansada, e não poderá aproveitar bem esse momento tão importante.
Realizando o chá nesse período da gestação, a gestante também poderá ter uma ideia dos itens que irá ganhar e ainda ter tempo para completar o enxoval com o que estiver faltando, antes da chegada do bebê. 

3) Quem convidar?

É muito importante convidar as pessoas que participaram desde a descoberta da gravidez e também durante a mesma, demonstrando carinho com você e seu bebê, e também preocupação em saber sobre a gestação. Essas pessoas podem ser amigos, família ou até mesmo conhecidos; o importante é convidar pessoas que vão tornar esse momento mais agradável e significativo. Antes convidava-se apenas mulheres, porém, hoje em dia já tem algumas pessoas que gostam de realizar um chá misto (com homens e mulheres), pra não deixar ninguém de fora. Aí vai do gosto de cada um!

4) Chá de bebê ou chá de fraldas?

O que diferencia um do outro são os presentes que os convidados irão trazer, que serão escolhidos pela gestante ou por quem esteja organizando o chá. No chá de bebê pode-se pedir que os convidados tragam desde fraldas até itens para o enxoval, como, pomadas, shampoos, mordedores, termômetro, roupas, etc. No chá de fraldas, costuma-se pedir apenas fraldas, já que esse item será muuuuito usado, e acaba pesando um pouco no orçamento da família que terá o bebê.

5) O que servir para comer?

Tudo depende do horário em que será feita a comemoração. Geralmente é realizada no meio ou fim da tarde e são servidos salgadinhos, pães de queijo, tortas, bolos, torradas com patê, sucos, refrigerantes, etc. Muitas mamães optam também por acrescentar comes e bebes mais saudáveis, como sucos naturais, frutas e alimentos integrais, já que a gestante precisa comer adequadamente sempre pensando na saúde de seu bebê.  

6) Que tipo de brincadeiras fazer?

É importante fazer brincadeiras que possam envolver a todos os convidados (desde que não seja forçada a participação), e não fiquem restritas apenas à gestante, pois, pode tornar o chá cansativo e desinteressante. No próximo post vou deixar pra vocês algumas ideias de brincadeiras que foram realizadas no meu chá.

7) Qual deve ser o tempo de duração?

O tempo de duração deve ser escolhido pela gestante, de acordo com a fase em que se encontra da gravidez, seu estado físico e emocional. O ideal é não prolongar por muiiiitas horas se a gestante sentir que já está muito cansada, pois, pode comprometer sua saúde e a do bebê. No meu caso, o meu chá durou um tempo até longo, 4 horas, devido as brincadeiras estarem bem divertidas, porém, procurei não ficar muito em pé, e como estava me sentindo bem, vi que daria pra prolongar um pouco mais que o planejado. 

8) O que dar de lembrancinhas aos convidados?

A lembrancinha no chá de bebê serve como forma de agradecimento às pessoas que participaram e também como recordação desse momento. São muitos os tipos de lembrancinhas que podem ser dadas: sachês perfumados para colocar nas roupas ou que servem como enfeites de porta; potes com balas, chicletes, guloseimas em geral; mini aromatizadores; peças de acrílico que são vendidas em lojas de festas (mamadeiras, coroas, carrinhos de bebê) para encher de guloseimas, etc; prendedores para fechar saquinhos ou pacotes; garrafinhas com álcool gel; esmaltes, pães de mel, etc. Use sua imaginação! 


O mais importante para que seu chá de bebê seja um momento gostoso é estar rodeada de pessoas queridas, oferecer uma festa planejada com muita dedicação e carinho, pensando nos detalhes para recepcionar bem seus convidados, e para que você e seu bebê possam desfrutar de todo o carinho que lhes será dado. Lembre-se que as suas vivências durante a gestação e as emoções que você sente são transmitidas ao seu bebê, portanto, curta bastante esse momento e desfrute de todo o carinho que vocês merecem receber! 

Abaixo algumas fotos do meu chá de bebê! :)











Beijos!!! 



domingo, 8 de maio de 2016

Aprendendo a ser mãe

Esse é o primeiro dia das mães com minha filha em meus braços,  e só agora deu tempo de postar esse texto pra vocês. Vida de mãe é assim, mas aqui estou fazendo uma retrospectiva de tudo que aconteceu pra que hoje eu estivesse comemorando esse dia lindo. 
No dia 11 de março de 2015 descobri que iria ser mãe. Sempre tive vontade de ser mãe, mas não esperava que essa seria a hora. No dia, foi um susto, mas por incrível que pareça, no dia seguinte já acordei me sentindo mãe e com vontade de contar a todos a novidade. Então se iniciava uma nova fase: eu não iria ser mãe, naquele momento eu era mãe! Gosto de dividir essa nova fase em duas etapas, a etapa de ser mãe com o bebê na barriga, e a etapa de ser mãe com o bebê nos braços.
A primeira etapa é a etapa da imaginação, do planejamento, do desejo. Me pegava a todo hora pensando em como seria esse bebê, se seria menino ou menina, pensando que gostaria muito que fosse uma menina, se iria ter meus traços, se nasceria com saúde, o que eu precisava preparar para a chegada desse bebê, quantos kilos eu ganharia, como meu corpo iria ficar, se eu iria ficar bonita barrigudinha, como seria minha vida com a chegada dele, e muitas outras dúvidas. 

                           

A segunda etapa é a etapa da surpresa, do descobrimento de um amor tão grande, da prática, da ação. Após o nascimento veio a alegria e o encantamento de ter um ser tão dependente esperando meus cuidados e proteção. Por outro lado, também veio o medo, os desafios e as superações. Essa é a fase em que é preciso não só se sentir mãe, mas agir como mãe, e muito rápido. E como não há receita, a gente vai tentando, acertando, errando, se descobrindo e se superando.

                               

Desde o nascimento da minha filha até hoje, quase completando 6 meses de vida, descobri que não seria só eu quem teria muito a ensinar a ela, mas sim que eu também teria muito a aprender com ela. 
Com ela, tenho aprendido que consigo deixar a minha dor e meu choro pra depois, somente para atender ao seu choro e à sua dor; que posso passar o dia todo sem dar um cochilo ou noites sem dormir, e que não vou morrer por isso; que consigo superar meu cansaço e renovar minhas forças quando ela sorri pra mim; que meu tempo ficou mais curto, mas que consigo me desdobrar e fazer mil e umas coisas com ele; que sou mais forte do que imaginava; que posso viver por duas em uma só; que preciso ser mais paciente e menos perfeccionista; que posso lidar com imprevistos e ainda assim me sair muito bem, e que muito amor cabe nesse meu coração.
Esses são apenas alguns do ensinamentos que ela tem me dado, e muitos desses aprendizados não são fáceis, mas a maior recompensa é vê-la crescendo saudável, feliz, tranquila, se desenvolvendo bem a cada dia, e saber que tudo isso não seria possível se eu não estivesse cumprindo bem o meu papel. Nesse dia das mães aprendi também que posso olhar pra todo esse percurso com admiração de mim mesma, e me dar o presente de valorizar e aprovar meu crescimento como mãe. Aprendi que devo me permitir erros, menos culpas e mais elogios; reconhecer minhas superações e amadurecimento.
Sei que ainda tenho muito a aprender e que a jornada só está começando, mas o meu desejo é poder fazê-la sempre feliz, ter braços de proteção, presença que traga segurança e que ela sempre possa encontrar em mim morada de muito amor!


                             




terça-feira, 3 de maio de 2016

Fome na gravidez: como controlar?

Quem nunca ouviu falar que na gravidez a mulher precisa comer por dois? Ou que não pode passar vontade de nenhuma comida se não o filho nasce com a cara do que ela não comeu? Ou também que nesse período ela terá muitos desejos de comidas das mais diversas possíveis, e é preciso saciar todos esses desejos?
Na verdade não há comprovação científica de que tudo isso seja verdade, e sim de que a gestante precisa se alimentar BEM, pois, o bebê depende dessa alimentação para se desenvolver de maneira adequada. 
Durante a gravidez, a mulher sente bastante fome, porém, isso não quer dizer que ela precise comer por dois, mas sim manter uma alimentação balanceada, rica em fibras e vitaminas, com preferência para alimentos naturais, pobre em gorduras, e também deve ingerir bastante líquidos, como água e sucos naturais. 

Na minha gestação engordei 15kg. Nos 3 primeiros meses sentia uma fome muito grande, acabava de comer bem daí 15 minutos o estômago roncava. Eu já não sabia mais o que comer, como variar minha alimentação, como preencher aquele buraco que eu parecia ter dentro de mim. Foi nesse período que acabei ganhando vários kilinhos de uma vez. Passado o terceiro mês, aquela fome desesperadora sumiu, passei a ganhar menos kilos, e essa fome voltou apenas no finzinho da gravidez, mas não com a mesma intensidade do começo.


E as gravidinhas devem estar se perguntando: O que fazer com essa fome tão grande que surge???

Cada organismo é único e é muito relativo o aumento de peso de cada gestante. No meu caso, não tive desejos por comidas, procurei não exagerar na alimentação controlando lanches, massas, que antes eu comia bastante aos fins de semana, e fiz caminhadas, já que a musculação não consegui continuar devido a dores no pé da barriga, e ainda ganhei esses 15 kilinhos, rs. Procurei também sempre ter uma barrinha de cereal ou fruta na bolsa, para não ficar longos períodos sem me alimentar, e depois querer compensar "atacando" a comida.
A realidade é que a fome aumenta sim na gravidez e para que a gestante se sinta mais saciada deve fazer várias refeições dentro de poucas horas, no máximo, de 3 em 3 horas, com alimentos que garantam maior saciedade, como por exemplo, pão integral, arroz integral, queijo branco, frutas com aveia e cereais. 
O que pode ajudar muito durante a gravidez e nesses períodos de muiiiita fome, é também a maneira de pensar. E você deve estar pensando, o que tem a ver o meu pensamento com o meu comportamento de comer? E eu te respondo: TUDO! A nossa maneira de pensar influencia em como nos sentimos e nos comportamos.



Imagine uma mulher que acaba de descobrir que está grávida e já começa a pensar que precisa comer por ela e por seu bebê. Esse pensamento fará ela se sentir digna dessa alimentação em excesso, e se comportar comendo bastante. Se essa mesma mulher pensar que toda gestante sente desejos por comida dos mais diversificados, pode começar a ter muitos desejos, e se sentir merecedora de ser atendida em todos eles.
Esses pensamentos não são verdadeiros e acabam favorecendo comportamentos de comer inadequados.



Outra aspecto importante é saber diferenciar fome de vontade de comer. Quando sentimos fome nosso estômago ronca. Já a vontade de comer aparece sem o estômago roncar, e se associa geralmente a um estado emocional, como por exemplo, ansiedade, tristeza, desânimo. 
Resumindo, é importante se atentar a esses detalhes, buscar uma alimentação saudável (com a ajuda de uma nutricionista, se preciso), e se possível à prática de atividade física, para não ser prejudicada com o ganho excessivo de peso na gravidez. Fundamental também é o acompanhamento do pré-natal, pois, o obstetra irá sinalizar se o ganho de peso mensal está adequado ou não. 
Não existe receita mágica, mas o bom senso e a moderação sempre são bem-vindos!!! É importante ressaltar também que não se deve fazer dietas durante esse período, mas sim adequar sua alimentação, portanto, deixe a dieta para outro momento!!
Encontrei no instagram da Dra Fernanda Viana Nassar, ginecologista e obstetra, uma imagem que explica um pouco sobre a distribuição dos kilos durante a gravidez, vou postar abaixo pra vocês. Esses dados refletem uma média, como disse, varia muito de mulher pra mulher. 
Esse tema foi pedido por uma gravidinha leitora do blog, espero que ajude muitas outras também!! Beijão!